A epidemia de obesidade: causas e desafios

Cirurgião Bariátrico em Goiânia

A epidemia de obesidade: causas e desafios

Epidemia de obesidade: desafios - Cirurgião bariátrico em Goiânia

A epidemia de obesidade é um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI. Essa condição multifatorial vai muito além de uma simples questão estética, sendo considerada uma doença crônica com impacto devastador na saúde individual e coletiva.

Como já se sabe, o excesso de peso está diretamente relacionado a graves consequências para a saúde. Nos próximos 20 anos, estima-se o surgimento de 10,9 milhões de novos casos de doenças crônicas associadas ao sobrepeso, como diabetes (5,57 milhões de casos), doenças cardiovasculares (2,12 milhões), além de câncer, cirrose e doença renal crônica. Estima-se ainda 1,2 milhão de mortes associadas ao excesso de peso, sendo que 57% delas terão como causa doenças cardiovasculares.

E para saber mais sobre a epidemia da obesidade e os desafios que ela traz, confira este nosso novo conteúdo.

O que é obesidade e seus impactos na saúde

A obesidade é definida pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal, o que prejudica a saúde e aumenta o risco de diversas doenças.

Entre essas condições estão:

  • problemas cardiovasculares;
  • diabetes tipo 2;
  • hipertensão;
  • alguns tipos de câncer.

Embora o Índice de Massa Corporal (IMC) seja amplamente utilizado para diagnosticar a obesidade, ele não reflete totalmente a distribuição de gordura corporal, um aspecto fundamental na avaliação dos riscos metabólicos.

Por isso, além do IMC, é essencial uma análise detalhada de outras medidas antropométricas, como circunferência de cintura (CC) e quadril (CQ), para avaliar corretamente o risco associado à obesidade.

Causas da epidemia de obesidade

A obesidade é geralmente o resultado de um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético. As principais causas incluem:

  • Consumo excessivo de alimentos ricos em calorias, gorduras e açúcares, combinado com baixo consumo de frutas, legumes e fibras.
  • Falta de atividade física regular contribui para o acúmulo de peso.
  • Predisposição genética pode influenciar o metabolismo e como o corpo armazena gordura.
  • Estresse, ansiedade e depressão podem levar ao excesso de alimentação como forma de conforto.
  • Condições, como hipotireoidismo, e certos medicamentos podem contribuir para o ganho de peso.

A gravidade da epidemia de obesidade em números

No cenário global, o sobrepeso e a obesidade afetam mais de 2 bilhões de adultos, e sua prevalência quase triplicou em apenas 40 anos.

Segundo a Federação Mundial de Obesidade (WOF), as projeções para 2035 são alarmantes: uma em cada quatro pessoas no mundo viverá com obesidade, o que representará mais de 2 bilhões de indivíduos.

No Brasil, o cenário também é preocupante. De acordo com um estudo da Fiocruz, até 2044 quase metade (48%) dos adultos brasileiros terá obesidade, e 27% estarão com sobrepeso. Hoje, 56% da população adulta já convive com essas condições (34% com obesidade e 22% com sobrepeso).

 

Epidemia de obesidade - Cirurgião bariátrico em Goiânia
A epidemia de obesidade é um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI.

Desafio para o futuro: vencer a epidemia de obesidade

Diante desse cenário alarmante, a comunidade internacional, incluindo a OMS, estabeleceu metas ambiciosas para conter o avanço da obesidade.

Na Assembleia Mundial da Saúde, que aconteceu em 2022, os estados-membros da OMS adotaram o plano de aceleração para acabar com a obesidade até 2030. As principais ações são:

  • Apoio às práticas saudáveis a partir do 1º dia, incluindo promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
  • Regulamentação da comercialização nociva de alimentos e bebidas junto das crianças.
  • Políticas de alimentação e nutrição escolar, incluindo iniciativas para regular a venda de produtos ricos em gorduras, açúcares e sal nas proximidades das escolas.
  • Políticas fiscais e de preços para promover dietas saudáveis.
  • Políticas de rotulagem nutricional.
  • Campanhas de educação e sensibilização do público para dietas saudáveis e exercício físico.
  • Normas para a atividade física nas escolas.
  • Integração dos serviços de prevenção e gestão da obesidade nos cuidados de saúde primários.

Cirurgia bariátrica: uma opção eficaz para o tratamento da obesidade

Quando mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e prática de atividades físicas, não são suficientes para combater a obesidade, a cirurgia bariátrica surge como uma opção de tratamento para casos mais graves.

Ela é recomendada para pessoas que sofrem de obesidade mórbida, ou seja, aquelas com um índice de massa corporal (IMC) superior a 40 ou superior a 35 com condições médicas relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia do sono.

O objetivo dessa cirurgia é promover a perda de peso significativa e sustentável, melhorando a qualidade de vida e reduzindo os riscos associados à obesidade.

Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica, como o bypass gástrico e a gastrectomia vertical (sleeve), e cada procedimento é recomendado com base nas necessidades específicas de cada paciente.

Recomendações

Apesar de ser uma solução eficaz, é importante destacar que a cirurgia bariátrica requer uma preparação cuidadosa e acompanhamento multidisciplinar, envolvendo nutricionistas, psicólogos e médicos especializados, para garantir a segurança e a manutenção dos resultados a longo prazo. Essa opção, no entanto, não deve ser vista como uma “cura rápida”, mas sim como parte de uma estratégia de tratamento abrangente e contínua.

Antes de se submeter à cirurgia bariátrica, é essencial passar por uma avaliação completa. Isso inclui exames laboratoriais, avaliação nutricional, psicológica e acompanhamento com um endocrinologista.

Algumas orientações comuns incluem:

  • Dieta: a redução de pode ser necessária para diminuir o tamanho do fígado e facilitar a cirurgia.
  • Exercícios físicos: iniciar uma rotina de atividades físicas, conforme orientação médica, para melhorar a condição cardiovascular.
  • Acompanhamento psicológico: avaliar a saúde mental e preparar o paciente para as mudanças de estilo de vida pós-cirurgia.
  • Interromper o uso de álcool e tabaco: parar de fumar e reduzir o consumo de álcool, pois esses hábitos podem aumentar os riscos cirúrgicos e complicações.

Para saber mais sobre a cirurgia bariátrica, leia Cirurgia bariátrica: perguntas frequentes.

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