O que é dumping e sua relação com a cirurgia bariátrica: entenda de uma vez por todas

Cirurgião Bariátrico em Goiânia

O que é dumping e sua relação com a cirurgia bariátrica: entenda de uma vez por todas

Se você ou alguém que conhece passou por uma cirurgia bariátrica, provavelmente já ouviu falar da síndrome de dumping. Mas, afinal, o que é dumping e qual sua relação com a cirurgia bariátrica?

Embora o nome possa parecer estranho, essa condição é mais comum do que se imagina e pode impactar significativamente a qualidade de vida do paciente no pós-operatório. Caracterizada por sintomas desconfortáveis como tontura, náusea, taquicardia e até hipoglicemia, a síndrome de dumping está diretamente relacionada às mudanças no sistema digestivo após o procedimento.

E para que você saiba mais sobre o assunto, neste artigo, vamos explicar o que é o dumping, por que ele ocorre, seus principais sintomas e, o mais importante, como preveni-lo e tratá-lo de forma eficaz.

Continue a leitura e descubra como o acompanhamento adequado faz toda a diferença na sua jornada de saúde após a bariátrica.

O que é dumping e sua relação com a cirurgia bariátrica

A síndrome de dumping, também conhecida como esvaziamento gástrico rápido, é uma condição comum em pessoas que realizaram a cirurgia bariátrica.

A síndrome ocorre quando os alimentos passam muito rapidamente do estômago para o intestino delgado, sem a digestão adequada.

Para esclarecer, o estômago tem uma válvula na parte superior e inferior e serve como um tanque de armazenamento cheio de ácido, quebrando a ingestão de alimentos em pequenas partículas e minúsculos componentes e levando-os para o intestino delgado.

Após o bypass gástrico, o alimento ingerido passa diretamente para o intestino delgado, misturado apenas com a saliva, mas não com o ácido do estômago. Isto é, as partes componentes do alimento não digerido permanecem razoavelmente intactas e, portanto, grandes.

Como resultado, o intestino delgado responde diluindo o alimento ingerido por meio de um processo de “recrutamento de água”. Ou seja, quanto mais “rico” o alimento, em termos açúcar e carboidratos, mais água correrá para o intestino delgado para diluí-lo. Isso é conhecido como “dumping precoce”.

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Sintomas da síndrome de dumping

Os sintomas da síndrome de dumping podem ocorrer em diferentes estágios após a refeição:

Dumping precoce

Ocorre de 10 a 20 minutos após a refeição.

Pode incluir:

  • dor abdominal;
  • náuseas;
  • vermelhidão facial;
  • taquicardia;
  • sensação de desmaio;
  • sudorese.

Segundo estágio

Sintomas que aparecem de 20 minutos a 1 hora após a ingestão dos alimentos.

Incluem, devido à dificuldade do intestino em absorver os nutrientes:

  • distensão abdominal;
  • flatulência;
  • diarreia.

Dumping tardio

Ocorre de 1 a 3 horas após a refeição.

Pode incluir os seguintes sintomas,  típicos da hipoglicemia:

  • sudorese;
  • ansiedade;
  • fome;
  • tremores;
  • fraqueza;
  • dificuldade de concentração.

É importante notar que nem todos os pacientes apresentam todos os sintomas ou passam por todas as fases.

Entenda o que é dumping e a relação com a cirurgia bariátrica. Cirurgião bariátrico em Goiânia.
Entenda o que é dumping e a relação com a cirurgia bariátrica. Imagem: www.einstein.br

Quer saber mais sobre cirurgia bariátrica? Confira nosso artigo Cirurgia bariátrica: perguntas frequentes.

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome de dumping é baseado principalmente na análise dos sintomas e no histórico médico do paciente, considerando o contexto da cirurgia bariátrica.

Para confirmar a condição, podem ser realizados alguns exames, como:

  • Exames de sangue específicos: avaliam os níveis de glicose no sangue, especialmente em casos de suspeita de hipoglicemia associada ao dumping tardio.
  • Testes de esvaziamento gástrico: medem a velocidade com que o alimento passa do estômago para o intestino delgado, ajudando a identificar o esvaziamento acelerado.
  • Endoscopia digestiva alta: embora não seja específica para o diagnóstico do dumping, pode ser indicada para descartar outras condições gastrointestinais com sintomas semelhantes.
  • Questionários clínicos:  avaliam a frequência e a intensidade dos sintomas relacionados ao dumping, auxiliando na identificação do quadro.

 

O diagnóstico precoce é fundamental para o manejo adequado da síndrome. Com ele é possível a realização de   intervenções nutricionais e médicas que melhoram significativamente a qualidade de vida do paciente.

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Tratamento e prevenção

O tratamento da síndrome de dumping envolve mudanças na dieta e nos hábitos alimentares. Algumas recomendações importantes são:

  • Seguir rigorosamente a dieta pós-cirúrgica, que geralmente é dividida em quatro fases: líquida, cremosa, pastosa e branda, com acompanhamento de um nutricionista.
  • Fazer pequenas refeições ao longo do dia, fracionando a alimentação.
  • Evitar ingerir líquidos durante as refeições, uma hora antes e uma hora depois.
  • Comer lentamente, mastigando bem os alimentos.
  • Evitar o consumo de açúcar, doces, alimentos gordurosos, lactose, sacarose e dextrose.
  • Aumentar o consumo de proteínas e fibras.
  • Manter um diário alimentar para identificar e evitar os alimentos que desencadeiam os sintomas.

 

A maioria dos pacientes se recupera espontaneamente à medida que o sistema digestivo se adapta após a cirurgia, mas o dumping precoce pode ocorrer de três a quatro meses após a cirurgia, e o dumping tardio pode ocorrer após um ano e persistir.

Para saber mais sobre cirurgia bariátrica, leia Cirurgia bariátrica e anticoncepcional: tire suas dúvidas e saiba como se prevenir.

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A síndrome de dumping é uma complicação comum após a cirurgia bariátrica, e seus sintomas podem causar riscos à saúde do paciente em sua totalidade. Assim, o acompanhamento multidisciplinar, que inclui um cirurgião bariátrico e um nutricionista, é fundamental para o tratamento e prevenção da síndrome.

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