A relação entre estresse e ganho de peso costuma ser subestimada. Muitas pessoas não percebem que os desafios da vida moderna afetam diretamente a nossa saúde física, promovendo inclusive a obesidade.
Entender como o estresse influencia o corpo pode ser o primeiro passo para quebrar esse ciclo e buscar alternativas saudáveis para o controle do peso e bem-estar. Por isso, não deixe de conferir este nosso novo artigo.
A conexão entre estresse e saúde física
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% da população mundial lida com o estresse em diferentes graus diariamente. No Brasil, por exemplo, o estresse atinge níveis alarmantes: somos o segundo país mais estressado do mundo, segundo a Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA). Esses dados refletem diretamente sobre as taxas de sobrepeso e obesidade no país, que já afetam 6 a cada 10 brasileiros.
Essa relação é reforçada por um círculo vicioso: o estresse leva ao aumento de peso, e o ganho de peso gera mais estresse, impactando ainda mais a saúde física e emocional.
O estresse e seus sintomas
O estresse ocorre quando o corpo se sente sob ameaça ou pressão, desencadeando uma série de respostas químicas e hormonais. Isso inclui a liberação de cortisol e adrenalina, que colocam o corpo em estado de alerta, pronto para reagir.
Embora o estresse seja útil em situações pontuais, como um exame ou um evento esportivo importante, ele se torna prejudicial quando se torna constante. Esse estado de estresse contínuo pode levar ao desenvolvimento de sintomas físicos e psicológicos, com impacto direto na qualidade de vida.
Os sintomas de estresse podem variar de pessoa para pessoa, mas podem ser observados em quatro áreas principais:
- Sintomas físicos: dor de cabeça, tensão muscular, dores no corpo, cansaço excessivo, problemas digestivos (como diarreia, prisão de ventre, náuseas), palpitações e pressão alta.
- Sintomas emocionais: ansiedade, irritabilidade, mudanças de humor, sensação de sobrecarga, tristeza e perda de interesse em atividades diárias.
- Sintomas comportamentais: mudanças no apetite, uso excessivo de álcool, cigarro ou outras substâncias, sono desregulado (insônia ou sono excessivo), procrastinação e isolamento social.
- Sintomas cognitivos: dificuldade de concentração, esquecimento, pessimismo e pensamento acelerado.
Esses sintomas podem se agravar com o tempo, especialmente quando o estresse se torna parte da rotina, influenciando outras condições de saúde, como a obesidade, problemas cardíacos, hipertensão e doenças autoimunes.
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Como o estresse aumenta o peso corporal
Abaixo, estão alguns dos principais fatores que fazem com que o estresse crônico resulte em ganho de peso:
Aumento do cortisol e metabolismo lento
O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, é liberado em situações de pressão ou perigo, como uma resposta natural do organismo para enfrentar ameaças.
Em casos de estresse constante, o cortisol é liberado em excesso e frequentemente, levando a uma desaceleração do metabolismo.
Quando o metabolismo diminui, o corpo fica mais inclinado a acumular gordura, especialmente na região abdominal, aumentando o risco de obesidade e doenças metabólicas.
Aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia)
Quando o corpo está estressado, libera hormônios que aumentam a quantidade de açúcar no sangue. Essa ação tem a intenção de fornecer mais energia para enfrentar a “ameaça” percebida.
Porém, o excesso de açúcar na corrente sanguínea, se não utilizado pelo corpo, acaba sendo armazenado em forma de gordura, principalmente em regiões específicas, como a barriga e os quadris.
Esse estado de hiperglicemia constante pode também contribuir para que o organismo precisa cada vez mais de insulina para reduzir os níveis de açúcar. E isso, por sua vez, além de contribuir para o ganho de peso, pode levar ao desenvolvimento de doenças como o diabetes tipo 2.
O uso da comida como refúgio emocional
A alimentação emocional é uma prática comum entre pessoas que lidam com altos níveis de estresse.
Alimentos calóricos e ricos em açúcar, como os conhecidos “comfort foods”, podem ativar o sistema de recompensa do cérebro, promovendo uma sensação de alívio e bem-estar temporários.
No entanto, a ingestão frequente de alimentos altamente palatáveis contribui para o acúmulo de calorias e, consequentemente, para o aumento de peso.
Estratégias para controlar o estresse e o peso corporal
Para lidar com o estresse e evitar que ele influencie negativamente no peso, é importante adotar uma abordagem multidisciplinar, incluindo práticas para a saúde mental e física.
Entre essas estratégias podemos citar:
- Práticas de autocuidado: técnicas de relaxamento, como a meditação, a prática de exercícios físicos e o sono de qualidade, ajudam a reduzir os níveis de cortisol e a melhorar o humor, diminuindo a tendência a buscar.
- Suporte psicológico: a psicoterapia é uma ferramenta valiosa para identificar e tratar as causas emocionais do estresse, incluindo a relação com a alimentação. Um acompanhamento com um profissional de saúde mental pode ajudar a construir estratégias para gerenciar o estresse de forma saudável e evitar a alimentação emocional.
- Mudança nos hábitos alimentares: procurar o auxílio de um nutricionista para ajustar a alimentação também pode ser uma abordagem benéfica. Com orientação adequada, é possível desenvolver um plano alimentar que seja tanto saudável quanto prazeroso, evitando picos de açúcar no sangue que podem aumentar o cortisol.
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