Você já sentiu aquela queimação incômoda no peito após uma refeição? Se isso acontece com frequência, pode ser um sinal da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), um problema digestivo que afeta milhões de pessoas.
Porém, o que muita gente não sabe é que a obesidade está diretamente ligada ao agravamento do refluxo, tornando os sintomas ainda mais intensos e frequentes. Mas por que isso acontece? E, mais importante, como controlar o refluxo e melhorar a qualidade de vida?
Neste artigo, vamos explorar a relação entre a obesidade e a DRGE, além de oferecer estratégias eficazes para aliviar os sintomas e promover a saúde digestiva.
Boa leitura!
Obesidade
Para início de conversa, é importante saber mais sobre a obesidade.
Essa é uma condição em que o excesso de gordura corporal compromete a saúde e aumenta o risco de doenças graves, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas e certos cânceres.
Sua causa é o desequilíbrio entre ingestão de calorias e gasto energético, envolvendo consumo excessivo de alimentos calóricos, falta de atividade física, predisposição genética, estresse e certas condições médicas.
Riscos à saúde incluem:
- Diabetes tipo 2.
- Doenças cardiovasculares
- Problemas articulares.
- Apneia do sono.
- Problemas de saúde mental.
Prevenção e tratamento incluem:
- Dieta balanceada e exercícios regulares.
- Modificação de hábitos alimentares.
- Apoio de profissionais de saúde.
- Cirurgia bariátrica para casos graves.
O que é o refluxo gastroesofágico
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma condição crônica em que o conteúdo do estômago retorna ao esôfago, causando sintomas como azia, dor torácica e regurgitação.
A obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento da DRGE, pois o excesso de peso pode aumentar a pressão intra-abdominal, facilitando o refluxo do ácido gástrico para o esôfago.
Mas além da obesidade, outras são as causas da DRGE, tais como gravidez, hérnia de hiato e hábitos alimentares inadequados, como consumo excessivo de alimentos gordurosos, café e álcool.
Leia também nosso artigo Hérnia de disco e obesidade.
Sintomas da doença do refluxo gastroesofágico
Os sintomas da DRGE podem variar em intensidade e frequência, mas os mais comuns incluem:
- Azia: sensação de queimação no peito, que geralmente piora após as refeições ou ao deitar.
- Regurgitação: retorno de alimentos ou líquidos ácidos à boca.
- Dor no peito: pode ser confundida com problemas cardíacos, mas está relacionada ao refluxo ácido.
- Dificuldade para engolir (disfagia): sensação de que os alimentos estão presos na garganta ou no peito.
- Rouquidão ou tosse crônica: o ácido do estômago pode irritar a garganta e as cordas vocais, causando rouquidão e tosse persistente.
- Mau hálito: o refluxo de ácido e alimentos pode causar um odor desagradável na boca.
O reconhecimento dos sintomas da DRGE é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.
Se você sente algum desses sinais com frequência, é importante buscar orientação médica para evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida.
Aproveite e leia também o artigo O que é dumping e sua relação com a cirurgia bariátrica: entenda de uma vez por todas.
Relação entre obesidade e DRGE
Indivíduos obesos têm maior propensão a apresentar DRGE.
O acúmulo de gordura abdominal exerce pressão sobre o estômago, promovendo o relaxamento do esfíncter esofágico inferior, a válvula que impede o retorno do conteúdo gástrico ao esôfago.
Além disso, a obesidade está associada a hábitos alimentares que podem agravar os sintomas do refluxo, como consumo excessivo de alimentos gordurosos e refeições volumosas.
Quer saber mais sobre obesidade? Confira Ozempic para tratamento da obesidade: como funciona e quando é indicado.
Tratamento da DRGE
Para pacientes que sofrem de doença do refluxo gastroesofágico e obesidade, as seguintes recomendações podem auxiliar no controle dos sintomas:
Alimentação balanceada: evitar alimentos que desencadeiam o refluxo, como frituras, alimentos picantes, cafeína e bebidas alcoólicas. Optar por refeições menores e mais frequentes ao longo do dia.
Perda de peso gradual: estabelecer metas realistas de perda de peso, focando em uma redução gradual por meio de dieta e exercício.
Atividade física regular: incorporar atividades físicas na rotina diária, como caminhadas, natação ou ciclismo, sempre com orientação profissional.
Evitar deitar após as refeições: aguardar pelo menos duas horas após as refeições antes de se deitar, para prevenir o refluxo noturno.
Elevação da cabeceira da cama: manter a cabeceira da cama elevada pode ajudar a reduzir os sintomas noturnos de refluxo.
E por falar em atividade física, leia Por que você deve fazer exercícios após cirurgia bariátrica?.
Impacto da perda de peso na doença do refluxo gastroesofágico
A redução de peso é uma estratégia eficaz no manejo da DRGE em pacientes obesos. Perder peso diminui a pressão intra-abdominal, reduzindo a frequência e a intensidade dos episódios de refluxo.
Mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, são fundamentais nesse processo.
Porém, em casos de obesidade severa, a cirurgia bariátrica pode ser considerada, não somente para a perda de peso, mas também para a melhora significativa dos sintomas da DRGE.
Confira também nosso artigo Ozempic ou cirurgia bariátrica? Qual a melhor estratégia para emagrecer.
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