Saiba como funciona a cirurgia metabólica, uma excelente alternativa para controle e até remissão do diabetes tipo 2.
Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos problemas de saúde mais graves da atualidade, a obesidade atinge um número crescente de pessoas. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso e 700 milhões de pessoas com obesidade. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
Segundo o médico-cirurgião bariátrico e metabólico, Paulo Reis, a obesidade não está relacionada apenas à má alimentação e ao sedentarismo. Estudos mostram que as células de gordura que ficam abaixo da pele não são somente reserva de energia. Elas atuam também produtoras de hormônios que levam à inflamação do organismo na totalidade.
O médico explica que o acúmulo de gordura corporal é um dos problemas mais graves e um dos principais fatores de risco para outras enfermidades, como diabetes. Dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF) mostram que 537 milhões de adultos vivem com a doença atualmente. Desses, 374 milhões têm intolerância à glicose, colocando-os em alto risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Mas um estudo publicado pela revista científica The Lancet revelou que procedimentos cirúrgicos para tratamento de obesidade podem promover o controle ou até remissão de doenças relacionadas, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares. Desse modo, a cirurgia metabólica é uma alternativa para o controle do diabetes aliada à perda de peso.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia nosso artigo Diabetes tipo 2 e obesidade.
Cirurgia metabólica
Popularmente conhecida como cirurgia para diabetes tipo 2, a cirurgia metabólica é indicada para pessoas diabéticas que tenham o IMC igual ou superior a 30. Esse procedimento é realizado no tubo digestivo, para controlar o diabetes do tipo 2, com ou sem medicação, por meio de mecanismos independentes da perda de peso.
A cirurgia metabólica auxilia no controle da glicemia, lipídios e pressão arterial, ao contrário da bariátrica, que visa principalmente a perda de peso.
Geralmente, a cirurgia metabólica é feita por bypass gástrico com reconstrução em Y-de-Roux (BGYR), conhecido também como gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”. “Nesse caso, ocorre o grampeamento de parte do estômago para a redução do espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, gerando o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Isso leva ao emagrecimento e ao controle da diabetes”, explica o médico.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia A cirurgia metabólica: entenda o que é e como funciona.
Indicações
O procedimento é indicado para pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) de 30 a 34, mas em casos de pré-diabetes, hipertensão, apneia do sono, esteatose hepática (gordura no fígado), pessoas com IMC de 35 também podem ser submetidas ao tratamento cirúrgico, sendo que o cálculo é feito com o número do peso/altura ao quadrado.
O cirurgião Paulo Reis destaca que é fundamental passar pela avaliação e realizar exames para investigar e confirmar se o paciente está apto para o procedimento, que só deve ser realizado em pessoas de 30 a 70 anos.
Quando há contraindicação para a realização da BGYR, a gastrectomia vertical (GV) é uma opção. Esse procedimento é restritivo e metabólico e nele, transformamos o estômago em um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros (ml). “Essa intervenção provoca uma boa perda de peso, comparável à do by-pass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável”, observa Paulo Reis.
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Se você tem diabetes tipo 2 e não consegue controlar sua glicose com as medicações ou não consegue se adequar às dietas, converse com seu endocrinologista e peça o encaminhamento para um cirurgião bariátrico. Não espere o diabetes complicar sua saúde para buscar ajuda, quanto mais cedo você buscar a cirurgia metabólica, mais chances você terá de controlar sua glicemia e evitar as sequelas causadas pelo diabetes.
A CIRURGIA METABÓLICA É UMA FERRAMENTA SEGURA E EFICAZ NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2.
Porém, é importante buscar informações de fontes confiáveis e conversar com profissionais de saúde qualificados que possam fornecer orientações personalizadas sobre o procedimento.
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Fundado e liderado pelo renomado cirurgião bariátrico Dr. Paulo Reis, o instituto destaca-se por sua experiência e compromisso inabalável com a saúde e o bem-estar dos pacientes.
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