Cetoacidose diabética: tudo que você precisa saber

Cirurgião Bariátrico em Goiânia

Cetoacidose diabética: tudo que você precisa saber

Cetoacidose diabética é uma condição grave que pode resultar em coma ou até mesmo óbito do paciente. Saiba mais sobre o assunto com Dr. Paulo Reis, cirurgião bariátrico em Goiânia.

Se você ou alguém próximo convive com diabetes, provavelmente já ouviu falar sobre a cetoacidose diabética (CAD). Mas você sabe exatamente o que é, como identificar os sinais de alerta e por que essa condição exige atenção imediata?

A CAD é uma das complicações mais graves do diabetes, mas também uma das mais evitáveis com o conhecimento e os cuidados certos.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre essa emergência médica: desde as causas e sintomas até as formas de tratamento e prevenção. Afinal, entender o problema é o primeiro passo para cuidar da saúde e evitar riscos desnecessários.

Boa leitura!

A cetoacidose diábetica

Cetoacidose diabética (CAD) é uma emergência médica grave que ocorre, principalmente, em pessoas com diabetes tipo 1, mas pode também afetar pessoas com diabetes tipo 2 em situações específicas.

A insulina (glicose) é uma fonte de energia que nosso corpo precisa. Quando há ausência dessa substância em nosso organismo, uma das alternativas que o corpo encontra é a de usar o estoque de gordura para produzir a energia que lhes falta.

Desse modo, esse processo ocasiona um grande acúmulo das substâncias conhecidas como corpos cetônicos, que se fazem entendidos na qualidade de ácidos que se aglomeram no sangue e aparecem na urina.

Por sua vez, quando os níveis de corpos cetônicos estão bastante altos, têm-se a cetoacidose diabética, um caso de emergência médica que deve ser imediatamente tratada.

As principais causas da cetoacidose diabética

A CAD é geralmente desencadeada por fatores que aumentam as necessidades de insulina ou interrompem seu uso adequado. Algumas das principais causas incluem:

  • Falta ou interrupção da insulina: esquecimento ou administração incorreta da dose de insulina.
  • Infecções: gripes, infecções urinárias ou pneumonia aumentam a produção de hormônios que elevam a glicemia.
  • Estresse físico ou emocional: cirurgias, traumas ou crises emocionais podem descompensar o diabetes.
  • Erros no uso de medicamentos: doses incorretas ou insulina vencida.

Sinais e sintomas

A cetoacidose diabética pode começar sutilmente, mas os sintomas tendem a piorar rapidamente. Os sinais mais comuns incluem:

  • Sede ou boca bastante seca.
  • Micção frequente.
  • Glicose de nível elevado no sangue.
  • Altos níveis de cetonas na urina.

Em seguida, outros sintomas podem aparecer:

  • Cansaço frequente.
  • Pele seca ou corada.
  • Náuseas, vômitos ou dor abdominal.
  • Dificuldades em respirar.
  • Odor de fruta na respiração.
  • Dificuldades de se concentrar.

Riscos e complicações

Quando não tratada rapidamente, a CAD pode levar a complicações graves, como desidratação severa, choque, inchaço no cérebro e, em casos extremos, óbito.

Pode ocorrer a redução dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), bem como dos níveis de potássio (hipocalemia) que pode causar enormes prejuízos às ações do coração, dos músculos e dos nervos.

Concomitantemente, pode ocorrer também um inchaço no cérebro (edema cerebral), principalmente em crianças,  com diabetes recém-diagnosticadas.

Diagnóstico

O teste para diagnosticar a cetoacidose diabética é feito por meio de exames de urina e sangue.

Esses exames avaliam:

  • Glicemia alta: geralmente acima de 250 mg/dL.
  • Corpos cetônicos no sangue ou na urina.
  • Acidose metabólica: alteração no pH do sangue.

Prevenção e tratamento

A melhor forma de evitar a CAD é manter o controle glicêmico rigoroso, usar a insulina conforme prescrição e estar atento a sinais precoces de elevação da glicose ou corpos cetônicos.

Já o tratamento requer internação hospitalar e envolve:

  • Reposição de líquidos para corrigir a desidratação e normalizar os níveis de eletrólitos.
  • Insulina intravenosa para reduzir a glicemia e interromper a produção excessiva de corpos cetônicos.
  • Correção de desequilíbrios de potássio, sódio e outros minerais no sangue.

Cirurgia bariátrica Goiânia - Perguntas frequentes - Obesidade

Relação entre cetoacidose diabética e obesidade

A obesidade é um fator de risco importante para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 devido ao aumento da resistência à insulina.

Por sua vez, esse quadro pode levar à incapacidade do organismo de utilizar glicose como fonte de energia, desencadeando a lipólise (quebra de gordura) e a formação de corpos cetônicos em casos extremos.

Diabetes tipo 2 em obesos e CAD

Em pessoas obesas com diabetes tipo 2, episódios de CAD podem ocorrer, embora sejam menos frequentes do que no diabetes tipo 1.

Nessas situações, fatores como infecções, traumas, uso de medicamentos como corticoides e má adesão ao tratamento podem precipitar o quadro.

No mais, a obesidade está associada a uma inflamação crônica de baixo grau, mediada por citocinas pró-inflamatórias. Isso pode piorar a função das células beta pancreáticas e agravar a deficiência de insulina, aumentando o risco de cetoacidose.

O acúmulo de gordura visceral, comum em obesos, também está relacionado a maior resistência à insulina e secreção inadequada de insulina pelas células do pâncreas. Essa disfunção metabólica pode favorecer a utilização de ácidos graxos como fonte de energia, aumentando a produção de corpos cetônicos.

Tratamento da CAD em pacientes obesos

Indivíduos obesos com CAD têm maior risco de complicações devido à inflamação sistêmica e comorbidades associadas, como hipertensão e doenças cardiovasculares.

O manejo da CAD nesses pacientes requer:

  • Reidratação com solução salina.
  • Correção da hiperglicemia e da cetose com insulina intravenosa.
  • Monitoramento rigoroso de eletrólitos, principalmente potássio.
  • Identificação e tratamento de fatores precipitantes, como infecções.

O controle do peso a longo prazo, por meio de intervenções como mudanças no estilo de vida, medicamentos ou até cirurgia bariátrica, pode reduzir o risco de episódios futuros.

E por falar em cirurgia bariátrica, conheça o Instituto Paulo Reis em Goiânia

Como você pode perceber, o controle da diabetes tipo 2 é essencial para a prevenção da cetoacidose diabética. Por sua vez, a cirurgia bariátrica tem se mostrado uma opção eficaz para o tratamento de diabetes tipo 2 em pacientes com obesidade grave.

Mas se você está pensando em se submeter a uma cirurgia bariátrica, é importantíssimo buscar informações de fontes confiáveis e conversar com profissionais de saúde qualificados que possam fornecer orientações personalizadas sobre o procedimento.

Em Goiânia, conte com o Instituto Paulo Reis, referência sólida e respeitável no cenário da saúde, com uma trajetória de mais de duas décadas dedicadas ao combate à obesidade e às complicações associadas.

Fundado e liderado pelo renomado cirurgião bariátrico Dr. Paulo Reis, o instituto destaca-se por sua experiência e compromisso inabalável com a saúde e o bem-estar dos pacientes.

Entre em contato e marque uma consulta. Vamos conversar e esclarecer todas as suas dúvidas.

O Instituto Paulo Reis emerge como uma referência sólida e respeitável no cenário da saúde, com uma trajetória de mais de duas décadas dedicadas ao combate à obesidade e às complicações associadas, como o diabetes tipo 2. Fundado e liderado pelo renomado cirurgião bariátrico Dr. Paulo Reis, o instituto destaca-se por sua expertise e compromisso inabalável com a saúde e bem-estar dos pacientes.

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