A bomba de infusão de insulina é um aparelho eletrônico do tamanho aproximado de um celular ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdomen, braço ou da coxa, e deve ser substituída a cada dois ou três dias.
HISTÓRIA
No início dos anos 1960, o doutor Arnold Kadish desenvolveu o primeiro sistema de infusão contínua de insulina (SICI), popularmente conhecido como bomba de insulina. Consistia em um dispositivo grande, pesado e desconfortável, transportado como uma mochila. Apesar do aspecto rudimentar, era efetivo em aplicar insulina de maneira automática.1 Somente no final da década de 1970 as bombas de insulina passaram a ser comercializadas, proporcionando muito entusiasmo no meio médico. Naquela mesma década, começaram a ser usadas em estudos como o Diabetes ControlComplicationsTrial (DCCT),1,2 mas os resultados iniciais foram quase sempre decepcionantes, com bombas nada discretas, de difícil uso, e com constantes erros nos mecanismos de funcionamento. Sendo assim, seu uso ficou restrito a casos mais complicados e de difícil controle.1 O grande avanço ocorreu no final da década de 1980, com a redução do tamanho dos sistemas de infusão de insulina, os quais se tornaram semelhantes aos dispositivos portáteis da época. Assim, passaram a ser utilizados em maior número de pacientes como recurso para um controle mais rígido dos níveis glicêmicos.3
CARACTERÍSTICAS
A bomba de insulina é um dispositivo mecânico com comando eletrônico, do tamanho de um pager, pesando cerca de 80 a 100 g. Colocada externamente ao corpo, presa na cintura, pendurada por dentro da roupa ou no pescoço, a bomba de infusão deve ser usada ao longo das 24 horas do dia. Na maioria dos sistemas de infusão de insulina, a bomba é ligada a um tubo plástico fino que tem uma cânula flexível de teflon, que é inserida sob a pele, geralmente no abdômen, e por ele envia insulina ao tecido subcutâneo do paciente continuamente em microdoses, de acordo com a dosagem previamente definida pelo médico. Outros locais de aplicação da cânula podem ser: região lombar, coxas e até mesmo membros superiores (6). As bombas de insulina são muito precisas.
A liberação de insulina durante as 24 horas, que é automática e feita por meio de uma programação prévia, pode ser constante ou variável. Pode-se programar doses tão pequenas quanto 0,1 U/hora, ou nenhuma insulina, por algumas horas, adaptando-se às diferentes necessidades de cada período do dia. Por não ser à prova de água, ela deve ser desconectada da cânula (por período máximo de até duas horas) quando o paciente quiser nadar ou tomar banho. Os implementos da bomba de infusão de insulina são: a) reservatório da insulina; b) conjunto de infusão (cateter + cânula); c) baterias.
COMO FUNCIONA
A bomba age de forma semelhante a um pâncreas normal, liberando insulina em doses baixas entre as refeições e durante o sono. À taxa de secreção basal associa-se a deposição de insulina em bolus logo após as refeições. A dose varia de acordo com o alimento ingerido ou quando há valores mais elevados de glicemia.8,10
Para a implantação da bomba é necessária a avaliação de um nutricionista, visando orientar o paciente sobre a dieta e a contagem dos carboidratos ingeridos. É a partir dessa contagem que o médico calculará a taxa de insulina que deve ser administrada em bolus.
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