Diabetes em Números
O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016.
Os dados são da última pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), divulgada em abril de 2017 pelo Ministério da Saúde.
O Diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença. Inclui cerca de 90% dos pacientes. Geralmente, o tipo 2 aparece depois dos 40 anos e está associado à obesidade, ao sedentarismo, à alimentação inadequada e ao estresse.
Doença Silenciosa
A Diabetes é uma doença crônica e progressiva que pode causar danos renais, cegueira, surdez, impotência sexual, infarto, amputação de membros e inúmeros outros problemas de saúde.
Pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35 e portadores de diabetes mellitus tipo 2, sem adequada resposta ao tratamento clínico convencional, poderão ser tratados com cirurgia.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) no parecer número 38/2017 reconhece a cirurgia metabólica como opção para o tratamento de diabetes tipo 2.
O BYPASS é um dos procedimentos que pode ajudar no controle do Diabetes tipo 2, permita-se conhecer como é o procedimento.
Pré-Operatório
O paciente deverá inicialmente consultar com um CIRURGIÃO.
Nessa consulta será colhida a história clínica do paciente é analisado se o paciente se enquadra nas normas para ser submetido a cirurgia Metabólica para controle do Diabetes tipo 2.
Nessa etapa serão solicitados exames para avaliar a função pancreática e estado geral do paciente. O paciente será pesado e medido, lembrando que o IMC (Índice de Massa Corporal) é um dos critérios que permitirá o paciente ser submetido a Cirurgia Metabólica.
As dúvidas serão esclarecidas, e o paciente retornará ao consultório, após realizar os exames e estiver com as avaliações da equipe multidisciplinar, e relatórios dos mesmos.
O paciente fará uma consulta com o anestesista e será avaliado e suas dúvidas quanto à anestesia serão esclarecidas.
O Paciente interna, geralmente, um dia antes do procedimento e permanece internado, geralmente, por um período de 2 dias. Alguns pacientes poderão passar as primeiras horas na UTI.
Após a Alta Hospitalar, o paciente receberá receita médica e orientações nutricionais. Paciente usará cintas abdominais e meias para prevenir trombose e/ou embolia.
Pós-Operatório
O Paciente deverá seguir as orientações médicas e nutricionais, deverá marcar retornos periódicos para avaliação médica e realização de exames.
Deverá fazer acompanhamento com a equipe de nutrição e com outros profissionais, caso seja necessário. Deverá modificar hábitos, buscar atividade física e cuidar com responsabilidade de sua cirurgia, não abandonando o acompanhamento MÉDICO.
O Diabetes, geralmente, começa a estabilizar/controlar após a cirurgia, variando de acordo com o organismo do paciente.